Olá

Bem, parece que caí aqui de pára-quedas :) Queria desde já agradecer o simpático convite que me foi feito para ir dizendo umas coisas por aqui. Espero que gostem do meu modesto contributo. Novidades para breve.

Pokemon is Evil!

Tantos estudos, tanta discussão e a causa dos nossos problemas sempre à frente dos nosso olhos. Quer falemos do défice, da crise económica ou da impotência sexual, tudo converge para o mesmo fenómeno - os Pókemons. E como podemos verificar isso?

Sugiro ouvir o que as nossas instituições morais têm para nos dizer. Vejamos:

Christianity

"Some Protestant Christian groups in the United States believe Pokémon to be Satanic in origin."

Judaism

"Pokémon has been criticised by some members of the Jewish community for its use of the swastika, the most widely known symbol of Nazism, which they hold is inappropriate for children's toys."

Islam

"A few Islamic religious speakers in Saudi Arabia, Jordan and Egypt hold that Pokémon is part of a "Jewish conspiracy" to corrupt Muslim children. They claim that the word "Pokemon" is a Japanese word which means "I am Jewish." "

Será preciso dizer mais?

Pare, escute e pense - pelo fim da homofobia

Acabei de chegar do Largo de Camões, onde a Associação Ilga Portugal promoveu a projecção de vídeos relacionados com violência durante as marchas pride em Belgrado, Cracóvia e Zagreb (*actualizado), isto para relembrar o dia 17 de Maio, como o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia - dos filmes, aquilo que mais marcava eram os testemunhos das pessoas agredidas, e depois as cenas de violência explícita, os espancamentos de pessoas e a inactividade das forças policiais na zona. Este tipo de comportamento estará quase no limite da expressão da homofobia vigente nas sociedades dos dias de hoje. Mas mais uma vez, não é esta aquela que mais traumatiza: é a silenciosa. O silêncio que esconde os medos, que enterra os sentimentos de pessoas que tentam viver. Aquele vazio que nos impede de expandirmos horizontes enquanto seres humanos. Que se fundamenta na ignorância, no medo do desconhecido, no mais íntimo de cada um de nós e em raízes ideológico-culturais esquecidas no tempo.

Páre para reflectir sobre todas as pessoas que estão à sua volta aprisionadas no casulo que lhes constrói. Escute a vida que lá existe, escute-se a si próprio. E paremos com todo o preconceito homofóbico que muitas vezes alimentamos inconscientemente.

Contra a violência e o silêncio cortante: o amor e as palavras.

Japanese Teacher

Encontrei uma página fantástica, onde um professor negro americano vai para o Japão dar aulas de inglês a miúdos de 12-15 anos, e conta os episódios que o marcaram mais. E ainda anda por lá, há episódios com data deste mês.

Japanese Way of Life:

"You know what's kind of funny though? Some kids can't say "Good morning", but damn near all of them can ask if I have a big dick. Or, "bigu dikku" in Engrish.[...]So anyway, I get asked "bigu dikku" A LOT. Every 2-3 days in fact, which is amazing considering I got asked this question about 2-3 times *in my entire life* in America."

"You know, before we come to Japan, they tell us a lot of ultimately useless stuff. [...]Nowhere, and I mean nowhere, in the 3-4 months of orientations did anyone ever mention that at some point, a Japanese kid may try to stick their fingers up our butt. That's something I would have liked to know, personally."

"During a quiz game, I asked "What's the name of the famous bridge in San Francisco?" [...]One boy completely surprised me though. He slowly and timidly approached me, looked up, and hit me with his guess - "Gay Bridge." "

Para o fim da homofobia

Aproxima-se rapidamente o dia 17 de Maio. Este vai ser proposto como o Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, com o objectivo de relembrar aqueles que já sofreram os efeitos desta mas certamente para evitar, no presente ou futuro, que mais seres humanos sejam vítimas desse medo irracional. Como gay que sou, assustam-me todo o tipo de crimes de ódio. Mas a homofobia não se expressa só pela violêcia física: aliás, arriscaria dizer que essa será aquela com que lidamos mais facilmente. Todo o processo de opressão psicológica subjacente ao "sejam mas não o mostrem" é muito mais frutrante e traumático. Nunca sofri directamente os efeitos da homofobia mas por vezes sinto como se fosse na minha pele aquilo a que muitas pessoas são submetidas.
Para que evoluamos para uma sociedade mais justa e menos preconceituosa - ainda vão a tempo de assinar a petição que se encontra online. Penso que vale a reflexão.

[Assinar petição]

Entretanto hoje saíram vários artigos no DN que merecem ser lidos. Seguem os links.

[1] "Não perguntes, não digas" - artigo de Fernanda Câncio

[2] "É falso que eu seja homofóbico" - entrevista a João César das Neves (a ler, pelo tom humorístico inerente......)

[3] "Em Portugal, desde que não se dê nas vistas, nada é grave" - entrevista a Herman José

[4] "Vemos, ouvimos e lemos - não podemos ignorar" - artigo de opinião de Anabela Rocha

Para o dia 17 de Maio estão previstas algumas actividades em Lisboa que começam com debates na FNAC Chiado e terminam com projecções de vídeo no Largo de Camões, às 21.00 h, sobre violência anti-gay em eventos pride. Eu farei questão de estar presente. Alguém quer ir?

[+ info]

Quando o amor se expressa

Quando nos conhecemos, há três anos atrás, escrevi um poema Para Ti - porque às vezes as palavras escritas nos ajudam a transmitir a beleza e subtileza dos sentimentos que se envergonham de sair. Sempre que o leio recordo-me daqueles longos dias em que sonhava contigo hora atrás de hora, reinventando-te em mim, minuto após minuto. O teu sorriso. O teu ar místico. A tua simplicidade. A tua presença extasiante. Os teus olhos.

Do limite do firmamento
A lua pulsa ardentemente
em cada Momento

Contigo

E para sempre na eternidade
Cânticos de musas de outrora
Embalam esta paixão

Presente

Filhos de uma utopia:
vertigem do agora e sempre
Loucura, [amantes], ternura.

Rugido do coração,
Universo em Expansão
Infinitamente crescendo.

Não sou eu nem tu.
[Paixão explosiva - harmonia delicada... numa única esfera]

Obrigado R. por me acompanhares e por me amares. Por me teres deixado entrar por ti adentro com toda a minha voracidade de sentimentos e conhecimento, com os meus defeitos e virtudes... adoro-te.

Let's Have a Drink?

Ang3LuZ @ Rebirth

E mais um ano se passou. Eram 10 para a meia noite do dia 8 de Maio quando eu nascia, algures no Alentejo - 22 anos passados. Num futuro distante, à distância de um pensamento, uma projecção desta criança que teima em renascer em mim em cada dia. Obrigado a todos aqueles com quem partilho esta minha vida. Obrigado ao R., pela sua companhia, pela forma como expressa os seus sentimentos por mim. Obrigado a todos os meus amigos e amigas, que para além de me aturarem, me fazem feliz.

Estas foram algumas coisas que me ofereceram e que me vão dispender algum tempo e atenção nos próximos tempos. Obrigado ao R. pelo novo look. À S. e I. pelo candeeiro oriental-style.E ao V. e ao A. pelos dvds com anime, para eu ressuscitar novamente essa minha paixão antiga. Ao A. pelo novo e bonito bonsai. E à L. e à J. pela contribuição para a minha biblioteca pessoal. E a todos aqueles que me presentearam com as mais bonitas palavras ao longo deste dia. Obrigado a todos pela vossa existência.

P.S.: Vou tentar retomar o ritmo normal de posts durante esta semana, assim que o trabalho no IST acalmar um bocado.