quinta-feira, fevereiro 24, 2005

What Porn?

Há algum tempo tinham-me feito uma proposta que eu aceitei imediatamente. Tenho de confessar que a ideia me entusiasmou bastante - o resultado já começou a nascer: chama-se What Porn? e espero que por lá dêm um salto pois acho que não vão ficar decepcionados.

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

---- Haiku ----


"Muitas plantas diferentes,
cada uma celebrando as suas próprias flores"



O Haiku é uma forma de poesia desenvolvida no Japão durante o século XVI-XVII e que impressiona pela sua subtileza e sugestibilidade. Uma das personalidades marcantes nesta arte foi o poeta Basho (1644-1694), que lhe conferiu ainda um grande simbolismo no Taoísmo e no Budismo - existindo mesmo quem diga que o haiku "começou e acabou" com Basho.

Possui uma estrutura organizada em 17 sílabas, divididas em versos de 5, 7 e 5 sílabas. O Haiku exprime toda a beleza da natureza e o alcance do coração do Homem. Dado o seu tamanho reduzido, os haiku conseguem ter uma imagética muito rica, cujo objectivo é despertar as sensações do leitor. Os poemas tradicionais apresentam um par de imagens contrastantes, uma indicação subjectiva do tempo e do espaço e ainda uma observação pertinente que, quando combinadas, induzem a emoção e a reflexão. O poeta nunca comenta a relação entre os focos - antes deixa que estes fiquem entregues à percepção do leitor.

2º Ciclo de Cinema LGBT

18, 19 e 20 de Março 2005

A rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes irá realizar o seu 2º Ciclo de Cinema no âmbito da Semana da Juventude da Câmara Municipal de Lisboa em 2005. Este Ciclo de Cinema irá ocorrer na Videoteca Municipal de Lisboa nos dia 18, 19 e 20 de Março.

Videoteca Municipal de Lisboa
Largo do Calvário, 2 (Alcântara)

+info: Programa e outras informações

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Noites no Cup&Cino


Legenda: Eu (em cima) com o A., o S. e o P. A foto foi tirada numa destas noites, no Cup&Cino, um local que tem vindo a trazer-nos momentos bastante hilariantes, onde tenho partilhado parte de mim com aqueles que me rodeiam e que, não sei bem porquê, tenho muito associado ao A. - talvez por ter sido com ele e com o R. que lá fui a primeira vez, por ter sido ele a meter-se com a C. (grande maluca ela! ;)), quase que originando um excelente ambiente de cumplicidade. obrigado A., e a todos aqueles que têm vindo a construir a minha teia de relações pessoais.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

"O Último Crisântemo"

O texto que se segue foi escrito há cerca de cinco anos atrás, por mim, num momento de inspiração para ficção - actualmente faz parte da minha gaveta de "unfinished stuff" mas é algo que um dia gostaria de ver terminado..

"Às vezes as pessoas vêm coisas. Não que as vejam realmente, no sentido mais comum da palavra. Sentem-nas. Como um grito penetrante que nos percorre as entranhas e nos vai dilacerando perpetuamente por dentro. Como quem sente um suspiro lancinante por detrás da orelha, que depois nos consome até ao tutano dos ossos, violando a presunção da nossa eternidade. Não que tenhamos necessariamente medo, mas é como se negássemos antecipadamente o desconhecido, o diferente de nós e, à partida, não pertencente à nossa realidade. Há quem se refira a estas aparições como sendo espíritos perturbados, entidades voláteis que vagueiam pelo Mundo à espera de cumprir o objectivo que não realizaram em vida, para que possam ingressar na paz dos Céus. Outros há, que associam estes fenómenos a manifestações na Natureza e que, enquanto tal, não deverão ser interpretadas de outra forma que não essa. Finalmente, e como em tudo, há os cépticos, aqueles que se recusam a acreditar nas evidências e que são, a meu ver, movidos por uma violente e inabalável teimosia... Destes três grupos aquele em que eu me enquadrava melhor era o terceiro; também eu fui outrora céptico. Também eu me recusava a aceitar as evidências. Até ao dia em que aquele terrífico arrepio me percorreu a espinha e me esventrou as convicções, convicções que alimentava em mim desde a minha nascença. Foi esta ansiedade vestida de terror que me susteve naquela longínqua e interminável noite de Verão em que completei 20 anos. Tudo começou quando me preparava para sair de casa nesse mesmo dia, à tarde..."

"Chocolat"

Hoje, de regresso a Lisboa, assisti (mais uma vez) ao filme "Chocolat" - é imperdível e eu fico com uma vontade louca de comer chocolate sempre que vejo aquela chocolaterie... enfim


P.S.: O Johnny Depp também dá um outro "toque" ao filme... hehe

sábado, fevereiro 19, 2005

Naruto Licensed

E é só para dizer que descobri hoje que a Viz, uma companhia americana, comprou os direitos de distribuição da série animada do Naruto.
É bom sinal terem-se interessado, mas já sabemos o que isto significa - o grupo ANBU-AonE vai deixar de traduzir a série (infelizmente).

Embora a qualidade não seja tão boa (ainda), pode-se continuar a seguir a série através do grupo Dattebayo

Como usar um hotel japonês

Encontrei um guia com uns desenhos muito giros a explicar as regras dos hoteis japoneses mais tradicionais. Mesmo que nunca se vá ao Japão, é engraçado ver o protocolo que se usa lá ^^

How to use a Japanese Style Hotel

■ How to take a public bath:
The Japanese are very fond of taking a bath. Generally, the large-scaled ryokan especially at hot springs have a large bath partitioned into two sections, one for women and another for men. Here you may take a clean bath together with other guests, using as much water as you may desire and talk to acquaintances as long as you desire. However, to enjoy such a bath, you must be very careful not to be nuisance to others.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

"1977"

Tenho andado com a letra de uma música na cabeça. É a "1977" do novo album da banda portuguesa "The Gift", o "AM-FM". A letra toca-me bastante e a sua interpretação é bastante agradável. Aqui está:

"Remembering?? A short piece of my life. 77 was the year, where everything starts, stop. I Lived on the top of the street in a building full of green, Field? Was not that screen. Scream? To call my best friend, that lived on the other side, TV off, Computers on? Bye bye – we found outside a club, where boys can be boys, like old times No girls at all? – All the time I was in school, we change our friends, we change our clothes we kiss the girls because we need to, it’s an ego of a normal boy…
But why at that time, it was strange not to look or act like a normal guy, songs were made to make me cry, and we can meet The Smiths at any time of our lives, cause songs will help you every time, just try to wake up one day rewind, we were only 17, and then did you wait for the lonely time just to say like a normal guy, HI my bed its empty, you want to try? And after? We grow as normal nature. And we still believe that if we try THE BAND can save your life. Life can be such an easy thing, just think the kid you were before - Creep was like a bomb. Share the songs with a friend, he will know your thoughts, he knows your songs, he brings the light you wish, you need to, it’s the cure to your lonely time. As you want to, he’s a Jesus in a genius way. You need a girl with the same light. A lie, at that time it was just a way to put us by the same side, we were more then 17. At that time a lie means a sacrifice, everybody knows why, but we were only… Again and again out of time, I know why we will say good bye, everybody knows why and we were almost 21, and then, older now, still you wait for a lonely time, just to say to a normal guy??? My bed still empty, please let’s try."


Oiçam. Vão ver que não ficam indiferentes.

Tarja Turunen

Já aqui disse há alguns meses atrás. E repito. Eu adoro esta mulher.



+info: Tarja Turunen Official Website

terça-feira, fevereiro 15, 2005

FF X Battle

Este post é para aqueles que já jogaram Final Fantasy X!
Posso não gostar muito do género, mas gosto imenso das músicas desta série. Para mim, conseguem ser muito envolventes – e por acaso, estava a ouvir a música de batalha do Final Fantasy X e comecei a visualiza-la. Ao ouvir a música desde o início identifiquei estas partes (as descrições são um acrescento, é mais ou menos o que vi enquanto ouvia a música):

- Introdução: Logo no início da batalha, começa com uma surpresa inicial, a deixar-nos imaginar o que iremos enfrentar. Assim que temos contacto visual com os adversários, passa-se para um registo mais reservado, onde as tácticas a aplicar são pensadas.

- Confronto: Os dois lados encontram-se e começam a trocar golpes. Os ânimos inflamam-se.

- Pausa: Retirada estratégica. Avalia-se a situação, os planos são repensados.

- Recarga: Faz-se um novo assalto, com um carácter mais decisivo.

- Choque: O golpe é aplicado!

- Aftermatch: Outra pausa, é como se o pó assentasse, tudo volta a um estado mais sóbrio.

E de novo o Confronto.



Além destes momentos, o ritmo e os instrumentos ajudam a encaixar a música num ambiente de batalha. A ver se mais alguém consegue ver estas partes ;)

Entre o Segredo e o Milagre

"[...] nenhum testemunho é suficiente para demonstrar um milagre, a não ser que o testemunho seja de natureza tal, que a sua falsidade fosse mais milagrosa do que o facto que tenta demonstrar." - «Of Miracles», David Hume, filósofo escocês, Séc. XVIII

P.S.: Sempre me intrigou a dimensão da experiência descrita pelas ditas 70000 testemunhas do milagre de Fátima, que presenciaram o deslocamento do Sol. 70000 é um número consideravelmente grande para uma alucinação colectiva. Mas o que mais me incomoda não é isso - é onde se encontravam, nesse momento, os restantes 1860 milhões de habitantes humanos deste planeta (estimados para a altura), e que não experienciaram nada?

Fractais: Dia dos Namorados


Ontem, dia 14, foi Dia dos Namorados - e duas razões pelas quais não postei nada relativamente à "festividade"

1º - Estive ocupado em pôr em prática a temática do dia (com algum trabalho no IST e algumas arrumações de casa à mistura)
2º - O R. relembrou-me, e bem, que o Dia dos Namorados é todos os dias - e é não é?

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Joseph Sayers exposed

Joseph Sayers, Modelo da Abercrombie&Fitch

domingo, fevereiro 13, 2005

"Shooting the Multiverse"

Renovado

Bem, há imenso tempo que não escrevia aqui nada e, desde as últimas semanas, tenho vindo a pensar num remake total - a inércia para alterar tudo era tanta que o projecto foi sendo adiado. Esta tarde resolvi deitar mãos à obra e comecei a procurar novas templates, novas ideias e, quando estava prestes a desistir algo dramático aconteceu - apaguei a template antiga por distracção... resultado: nos próximos tempos vai ocorrer a metamorfose desta que vem "emprestada", até conseguir arranjar um look que me agrade, entretanto vou tentar recomeçar a fazer uma série de posts que tenho em mente, mais concretamente sobre a origem do beijo, a "natureza" humana e algumas futilidades pelo caminho. Estou também a pensar em preparar um post sobre "haiku" que talvez se venha a tornar numa constante por aqui.
E agradeço ao J. (aka Ghast) por ter tentado actualizar o blog nos últimos tempos. ;)

EDITADO: O sistema de comentários do blog teve de ser substituído, por isso peço desculpa a quem tiver feito comentários nos últimos tempos. Espero que fique tudo funcional o mais brevemente possível.

sábado, fevereiro 12, 2005

Metal Gear Solid 3

Cheguei ao fim deste hà pouco tempo.. e valeu a pena =) Gostei muito mais deste que o segundo, a história é qualquer coisa perto de fantástica.
Realçar a falta de radar, que foi bem vinda, bosses muito bons (começou mal, mas acabei por curtir o The End, e uma batalha final como deve ser) e o Revolver Ocelot, de longe a personagem que me divertiu mais durante o jogo. Cinco Estrelas.