O que fazemos? porque fazemos?
Hoje fiquei muito pensativo com uma cena a que assisti no infantário do IST. Ia eu a caminho do edifício de Pós-Graduação e passei pelo jardim em frente da Torre Sul onde estava uma data de crianças em diversos jogos com algumas educadoras de infância. Mas o que me chamou verdadeiramente a atenção foi um dos grupitos em que estavam em círculo meninas e meninos, intercalados, e de mãos dados e, guiados pela educadora, cantavam várias canções alegremente - contudo, no meio das crianças estava um rapazinho a chorar.
A Educadora insistia então com ele: "Então que se passa contigo? Não estás contente com o jogo? Vê só, estás no meio de duas meninas muito lindas, devias estar contente de estarem de mãos dadas. Devias estar contente."
Devia. Mas não estava. Porque da última vez que olhei para ele ainda chorava copiosamente.
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