Exemplar: Desconstruindo Preconceitos
Ontem visitei o Tro.blog.dita, que já tinha o prazer de ler há algum tempo. De entre os vários posts e, comprovando a ideia que eu já tinha vindo a criar desde que comecei a visitar este blog, encontrei uma expressão exemplar daquilo que é a minha concepção de humanismo e de espírito anti-homofobia. Aconselho vivamente a leitura do post "Fobia, fobia, fobia".
Quando converso com algumas pessoas acerca de preconceito homófobo [ou noutros debates a que assisto] um dos grandes entraves que encontro é o aceitar de dogmas inquestionáveis, chegando ao ponto em que, por mais argumentos que sejam debatidos, por mais que se tentem descontruir as ideias normativas do comportamento (muitas delas completamente infundadas), oiço, para meu lamento, o já vulgarizado: "Sim ok, mas é assim que eu penso..." - este tipo de atitude, onde não há espaço para o questionar, o pôr em causa, faz crescer em mim um suspiro.
A desconstrução de um preconceito não se faz da noite para o dia.. é necessário tempo e paciência - mas também uma vontade de questionar o porquê das coisas, uma recusa dos dogmas impostos para que, a pouco e pouco, possamos aceitar novas formas de ser/estar. Quando oiço a expressão "Burro velho não aprende línguas", tento fazer um esforço para eu próprio não cair na resignação e viro-me para o "Enquanto há vida, há esperança". Passo a passo, a algum lado chegaremos - e obrigado ao Tro.blog.dita pelo contributo :)
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